terça-feira, 13 de abril de 2010

EM PLENÁRIO

A sessão da Câmara Municipal de Marabá realizada nesta quarta feira(7), contou com a participação do prefeito Maurino Magalhães. Vereador durante 20 anos, Maurino disse ter ido á CMM em busca de apoio para solucionar os problemas do município.
Uma das primeiras falas foi a da vereadora Vanda Américo, cobrando satisfações do governo executivo quanto à questão da coleta de lixo, suspensa no município após o fechamento do aterro sanitário pelo Ministério Publico Federal. “ Prefeito Maurino, a questão do lixo é de saúde pública e nós precisamos dar um retorno aos mais de 3 mil profissionais que estão na angústia de uma provável demissão”, enfatizou Vanda, também em referencia a ordem de demissão de temporários.
Nas falas dos vereadores presentes na sessão, palavras de apoio, queixas e o tom de denúncia das reclamações dos populares que vão até a Câmara, como no caso da coleta de lixo, do abandono de escolas e vias públicas, que neste período de chuvas ficam intrafegáveis, da qualidade da merenda escolar e, um assunto sempre em voga nas discussões sobre a administração municipal: a saúde pública em Marabá.
O prefeito Maurino admitiu que o aterro sanitário foi fechado por intervenção do Ministério Público Federal e que a cidade está efetivamente sem coleta de lixo. “O problema do aterro sanitário vem se arrastando há anos. A prefeitura já apresentou sugestão de 14 áreas para implantação do aterro, mas nenhuma delas foi aprovada pelo MPF”, afirmou, tentando demonstrar que houve boa vontade da sua administração.
OBRAS
Titular da Secretaria de Viação e Obras Públicas (Sevop), Lucídio Colinetti, disse que ontem mesmo foi apresentado uma área de 17 Km do aeroporto como hábil para o novo aterro, mas esta foi rejeitada por esta em área de assentamento rural.
Embora afirme que vai cumprir a determinação da Justiça, o secretario de Obras discorda da interpretação que é feita da norma do Conama, afirmando que os 20 Km dizem respeito a matadouro e a lixão, enquanto a PMM possui aterro sanitário.
“Uma área para receber um aterro sanitário não se escolha por distancia, mas por princípios técnicos que estão dentro da lei”, defende ele. Collinetti apela aos cidadãos para que tenham paciência até que a questão seja solucionada, embora não faça previsão de prazo.

( NOTA DO JORNAL CORREIO DO TOCANTINS- 8 e9 DE ABRIL DE 2010)

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